"Dinheiro Preso na Beefund? Veja Como a BEEB 2.0 Vai Fazer Seu Capital Render!"
- Neudo Negreiros
- 10 de nov. de 2024
- 8 min de leitura

Se você acha que perdeu seu dinheiro na Beefund, é hora de conhecer a BEEB 2.0, a nova estratégia inovadora que está transformando a forma como seus investimentos podem crescer. A BEEB 2.0 foi criada para liberar todo o potencial do seu capital, oferecendo uma abordagem mais dinâmica, inteligente e eficiente para fazer seu dinheiro trabalhar para você.
Muitos investidores têm enfrentado a frustração de ver seus recursos "presos", sem a liquidez ou rentabilidade que desejam. A BEEB 2.0 foi projetada exatamente para resolver esse problema. Com uma combinação de novas ferramentas financeiras, ajustes na gestão de portfólios e uma maior flexibilidade de saques e reinvestimentos, você poderá finalmente ver seu dinheiro fluir de forma mais rápida e rentável.
Além disso, a Beefund está comprometida em oferecer maior transparência e controle para os investidores. Isso significa que você terá acesso a informações detalhadas sobre como seu dinheiro está sendo gerido, permitindo tomar decisões mais informadas e estratégicas. O foco agora é garantir que seu capital esteja sempre em movimento, crescendo e aproveitando as melhores oportunidades do mercado.
Seja você um investidor de longo prazo ou alguém que busca resultados mais imediatos, a BEEB 2.0 oferece soluções personalizadas para todos os perfis. Não se trata apenas de recuperar a liquidez, mas de otimizar seus rendimentos e garantir que cada centavo esteja sendo bem aproveitado.
Agora é o momento de agir e aproveitar essa nova fase! Não deixe seu dinheiro parado. Descubra como a BEEB 2.0 pode transformar seus investimentos e garantir que seu capital volte a render da forma que você sempre quis. Fique por dentro das novidades da Beefund e veja como você pode tirar proveito dessa revolução financeira!

Quem está por trás da BeeFund?
No site da empresa, não há informações sobre os fundadores da BeeFund, apenas uma explicação sobre o nome, que foi “inspirado em abelhas trabalhadoras e bonitas”. Isso lembra outros golpes passados inspirados em “matilhas” e outros.
Indo além, o vídeo acima mostra que tanto os depósitos e saques são feitos via Pix. No depósito, a contraparte aparece como “CKPAY LTDA”. Já no saque, aparece o nome “CONNEX SERVICOS DE PROCESSAMENTO LTDA”.
Ou seja, não deve ser difícil para autoridades seguirem o dinheiro e encontrarem quem está por trás dessa suposta pirâmide. De qualquer forma, como já visto no passado, esses esquemas tendem a ruir antes mesmo da polícia derrubá-los.
Vítimas de Schrödinger: Usuários da Beefund se acham malandros e dizem estar aproveitando
Nos dois vídeos publicados pelo canal Investidor ao Contrário sobre a BeeFund, diversos clientes do suposto esquema de pirâmide saíram em defesa da empresa. A grande maioria parece estar ciente do que está acontecendo.
“Cara, é pirâmide, mas eu acredito q essa dure pelo menos outro ano, ela foi bem feita e ta bem famosinha”, comentou um deles. O comentário já conta com 36 curtidas.
BeeFund: após bloquear saques, plataforma exigirá pagamento de até 10% do saldo dos clientes para “liberar” token
Suposta empresa de investimentos deixou de pagar investidores e converteu o capital das contas em uma nova criptomoeda

A BeeFund é uma suposta plataforma de criptomoedas, cujo aplicativo saiu do ar está semana. A empresa apresentava planos de investimento com expectativas de retorno de até 12,75% ao dia
Contudo, a companhia deixou de pagar os investidores, que ficaram com o dinheiro preso na plataforma. No fim de outubro, a BeeFund anunciou que devido aos problemas nas transações, iria converter todo o saldo das contas dos clientes em uma nova cripto, chamada “BEEB 2.0”
O desbloqueio das BEEBs estava programada, segundo a plataforma, para está sexta-feira (1). Contudo, a ativação foi adiada para 7 de novembro. Em comunicado oficial, a empresa ainda ressalta que os clientes que não fizerem conta na SuperEx até a nova data, deverão pagar 10% do saldo que detinham antes para desbloquear as negociações
A BeeFund é uma suposta plataforma de criptomoedas, cujo aplicativo saiu do ar está semana. A empresa apresentava planos de investimento com expectativas de retorno de até 12,75% ao dia, o que faria o capital aplicado aumentar 36 vezes em apenas um mês.
Contudo, a companhia deixou de pagar os investidores, que ficaram com o dinheiro preso na plataforma. No fim de outubro, a BeeFund anunciou que devido aos problemas nas transações, iria converter todo o saldo das contas dos clientes em uma nova cripto, chamada “BEEB 2.0” – isto, sem autorização prévia. O token seria listado na corretora SuperEx – e, para ter acesso a esses ativos digitais, supostamente lastreados no dinheiro dos usuários, ainda é preciso pagar o equivalente a 10 dólares.
O desbloqueio das BEEBs estava programado, segundo a plataforma, para está sexta-feira (1º). Contudo, a ativação foi adiada para 7 de novembro. Em comunicado oficial, a empresa ainda ressalta que os clientes que não fizerem conta na SuperEx até a nova data, deverão pagar 10% do saldo que detinham antes para desbloquear as negociações. Ou seja, quem tinha R$ 500 dólares na BeeFund e quiser acesso aos tokens por meio da SuperEx, deverá pagar 50 dólares para começar a negociar.
O grupo “oficial” da BeeFund no Telegram possui quase 200 mil membros e é fechado para discussões. Ou seja, apenas os administradores conseguem enviar mensagens. O E-Investidor já tentou contato com esses “admins”, mas não obteve retorno.
Usuários reclamam da BeeFund nas redes sociais
De acordo com profissionais de mercado consultados pelo E-Investidor, a BeeFund reúne vários sinais de alerta. Por exemplo, a rentabilidade muito acima da média dos investimentos tradicionais, falta de transparência e regulamentação pelo Banco Central e
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Agora, os investidores vivem a expectativa de conseguir o capital de volta. Nas redes sociais, como o X, há vários relatos sobre o assunto. “Eu já aceitei que perdi meu dinheiro”, diz um usuário. “BeeFund, quando viu que estava decaindo, trancou a plataforma para saques e não devolveu o dinheiro.”
No Reclame Aqui, os depoimentos também se acumulam. Já são 1,4 mil reclamantes na página da empresa. “Investi R$ 10 mil para poder dobrar o valor em alguns meses. Porém a plataforma não permitiu sacar e está fora do ar. No grupo oficial, (os administradores) ficam pedindo para se cadastrar em outra plataforma, a SUPEREX, e depositar 10 dólares para ativar”, diz um investidor.
Assista o Vídeo para tirar suas Dúvidas https://youtu.be/GB2tGGfm6R4?si=JEAJwdPO5gYuhw8_
Tudo muito explicado
Clientes da BeeFund relatam angústia após bloqueio de fundos: “Não sei o que fazer”
Portal do Bitcoin vem recebendo dezenas de denúncias de clientes lesados pela plataforma BeeFund
O Portal do Bitcoin vem recebendo nesta semana dezenas de denúncias de clientes lesados pela BeeFund. A plataforma de criptomoedas sequestrou os fundos dos usuários e passou a exigir um novo depósito de 10% do saldo para as pessoas tenham acesso ao próprio dinheiro. No entanto, mesmo quem paga o valor, segue com os saque congelados.
O modus operandi da BeeFund exibe claros sinais de uma possível pirâmide financeira: promessa de ganhos muito acima dos padrões do mercado tradicional, bloqueio dos saques, desculpas para adiar pagamentos, criação de um novo token supostamente capaz de solucionar os problemas e dificuldade em identificar responsáveis diretos pela operação.
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Um dos modos em que a operação da BeeFund ganhou força foi por meio do TikTok. Foi na rede social que Otávio Henrique, de 20 anos, morador de Cuiabá, ficou conhecendo a plataforma. “Usei por três meses e perdi por volta de R$ 5 mil. Eles faziam uma proposta tentadora sobre ganhos exuberantes”, contou em entrevista ao Portal do Bitcoin.
Henrique nunca havia investido em outras plataformas, situação semelhante à de Antônio Silva, que também não tinha experiência com investimentos e descreveu sua tentativa de aplicar o patrimônio como uma “experiência ruim”. Ele investiu R$ 200 por recomendação de um amigo, que sofreu perdas ainda maiores: “Meu amigo tem R$ 4 mil investidos e o dinheiro está preso no aplicativo, que agora nem abre mais. Ele nem sabe o que fazer. Eu disse para ele procurar um advogado”.
As redes sociais parecem ter sido a porta de entrada de muita gente na BeeFund. Giovane Lopes, morador de Berilo (MG), entrou em abril deste ano por conta de uma indicação vista na Kwai, plataforma de vídeos similar ao TikTok.
“Tenho US$ 640 (R$ 3,6 mil) presos na BeeFund e até agora o aplicativo está fora do ar”, afirma Gomes.
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Além das redes, o boca a boca também foi um fator que impulsionou a BeeFund. Francisco Rosa, 66 anos, morador de Aracaju, conheceu a plataforma por um amigo. “Usei a plataforma por quatro meses, sempre realizando aplicações a cada 15 dias. Coloquei R$ 3 mil com promessa de ganhos de 12% ao dia”, afirma o cliente, que só tinha feito investimentos uma vez antes, por meio da Binance.
“Não vou mais investir”
Como mostram os relatos, para muitos clientes lesados pela BeeFund essa foi a primeira experiência em investimentos — e o trauma deixado é significativo.
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Gustavo Brasil, morador de Nazaré (BA), ficou sabendo da plataforma por meio de um amigo. “Usei por 20 dias e coloquei R$ 1.000, pensando que ganharia 47%. Só usei essa plataforma de investimento e não vou usar nenhuma outra”, afirma.
Uma cliente de 25 anos, que prefere não ter o nome revelado, perdeu R$ 350 sob a promessa de um retorno de 100%. “Fiquei sabendo por amigos e nunca investi em outras plataformas”, diz.
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Uma moradora de 55 anos da cidade de Eunápolis (BA), que também pediu anonimato, perdeu R$ 280 e diz que nunca irá mais cair em uma falsa promessa. “Nunca tinha feito esses tipos de investimentos, foi a primeira vez”, conta.
A situação dela indica um possível esquema de ganhos por indicação de clientes novos, um modelo clássico de pirâmides financeiras. “Fiquei sabendo por um conhecido que me falou que ganhou muito dinheiro e que ele tinha aplicado também. Só que esse conhecido sumiu”, afirma.
A cliente resume o sentimento de todos os lesados pela BeeFund: “Será que dá para recuperar esse dinheiro ? Ou só fazendo uma denúncia?”.
O que os clientes lesados devem fazer?
No passado, uma situação semelhante ocorreu com um aplicativo chamado “Avaliador Premiado”. Na ocasião, a reportagem entrevistou Renata Reis, coordenadora de atendimento do Procon-SP, que explicou alguns passos importantes para consumidores lesados seguirem quando se sentem enganados por empresas que prometem rendimentos garantidos, em um modelo semelhante ao de pirâmides financeiras.
Tentar entrar em contato com a empresa — importante guardar e registrar todas as comunicações, mesmo que não haja resposta da empresa;
Fazer denúncias nas redes sociais e no portal Reclame Aqui — guarde prints screens (capturas de telas) dessa reclamações;
Fazer uma denúncia ao Procon de seu estado pelo site da instituição — assim a situação tentará ser resolvida sem ação judicial;
Nessa denúncia no portal do Procon do estado, o consumidor deve detalhar totalmente como foi o processo da fraude e apresentar o máximo de documentação (recibos, mensagens, e-mail, capturas de telas, endereços de site, fotos das ofertas, etc);
Caso não se resolva por acordo, o consumidor pode acessar o Juizado Especial Cível (anteriormente conhecido como Juizado das Pequenas Causas);
Não há valor mínimo: o consumidor pode buscar reparação de qualquer dinheiro entre zero reais e vinte salários mínimos;
Não é necessária a contratação de advogado;
É recomendável que se vá pessoalmente até um fórum. É possível fazer pela internet, mas pessoalmente o cidadão tem auxílio de um profissional;
Leve toda a documentação de recibos, pagamentos, envio de mensagens, print screens (capturas de tela) das reclamações nas redes sociais e Reclame Aqui, nomes, endereços, números de telefone;
Um funcionário irá fornecer um documento no qual o consumidor irá descrever tudo que ocorreu;
O documento será protocolado com a ajuda do funcionário (que muitas vezes é um estagiário de Direito, por conta de convênios que os fóruns têm com faculdades);
Um juiz irá analisar a documentação e irá decidir se há o direito de ressarcimento, sem que seja necessária a particiapação de advogado em nenhum momento.
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